Morto com golpes de paralelepípedo

O bar que sempre freqüentava foi o último local visitado pelo pintor Josué da Costa, 34 anos. O estabelecimento fechou às 20h de domingo e Josué foi encontrado morto, com a cabeça esfacelada, às 7h de ontem, ali perto, junto ao muro de um terreno baldio na Rua Albano Vanki, Jardim Osasco, em Colombo. Um desentendimento com outro cliente é a hipótese da polícia para o assassinato.

Um paralelepípedo jogado numa valeta, a 30 metros de distância do corpo, foi a arma usada pelos assassinos Å no plural, pois segundo a polícia, a força de um só homem não é suficiente para erguer a pedra, que tinha marcas de sangue. “Só não dá para entender porque levaram a vítima ao terreno baldio. Se quisessem esconder, poderiam jogá-lo na valeta”, disse o cabo Valério, do 17.º Batalhão da PM.

Bares

Josué morava na Rua Ana de Souza Johnson, no vizinho Jardim Nossa Senhora da Penha e, segundo o irmão Joel da Costa, era calmo e detestava confusão. O pintor andava contente porque, depois de um período de desempregado, arranjara na sexta-feira um trabalho – essencial para o sustento dos três filhos, um deles nascido na semana passada.

O pintor era cliente assíduo de três botecos da região, entre eles o Bar dos Paraíbas, de onde saiu horas antes de ser morto. “O dono do bar disse que Josué estava lá quando fechou o estabelecimento. Veremos se alguma testemunha conta com quem ele saiu”, disse o superintendente Fernando Lima, da delegacia de Colombo. A possibilidade de latrocínio foi descartada, pois a carteira com documentos e dinheiro permaneceu com a vítima, que não tinha passagem na polícia.

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