Jovem assassinado na frente do bar

Sem entender porque estavam sendo encarados por um outro cliente do bar onde bebiam, na noite de sábado, quatro amigos resolveram ir embora antes que se envolvessem em alguma confusão. Entretanto, a intuição do grupo não foi suficiente para salvar a vida de Cleverson de Araújo Ramos, 17 anos, assassinado a tiros em frente ao estabelecimento, na Avenida Nossa Senhora da Paz, Boqueirão. O amigo dele, Cleyton Assis de Oliveira, 19, foi baleado no pescoço e está hospitalizado.

Segundo Luciano Ramos de Almeida, ele, seu irmão Adriano e os amigos Cleverson e Cleyton tinham acabado de trocar o pneu do carro, que havia furado próximo ao Bar das Pedras, quando resolveram ir até o local para tomar uma cerveja.

Quando entraram no estabelecimento, o quarteto ocupou uma mesa e pediu duas caipiras e uma cerveja. Enquanto bebiam, eles perceberam que um homem moreno, baixo, vestindo um colete do exército, sem camisa, não parava de olhar em direção ao grupo. Percebendo que não eram bem vindos pelo homem, os quatro pediram uma copo de plástico para o garçom, transferiram a bebida e resolveram ir embora. “Nós achamos melhor não tomar a caipira ali porque ia dar confusão”, contou Luciano.

Tiros

Quando já estavam de saída, eles encontraram duas amigas, que trabalham no bar, e foram conversar do lado de fora. O homem os seguiu e ficou encostado em um veículo Gol que estava estacionado na rua. Ao contar para as amigas o que estava acontecendo, elas falaram que o homem já tinha se envolvido em uma confusão anterior no local e que não era bem vindos. Enquanto os seis conversavam, em silêncio o assassino foi em direção ao grupo e, sem dar tempo de qualquer reação, atirou na cabeça de Cleverson.

Os outros três rapazes correram e Cleiton também foi baleado. Luciano e o irmão conseguiram fugir ilesos. “Nós achamos que ele ia pedir cigarro, mas quando a gente viu ele puxou a arma e atirou no Cleverson.

Quando a gente correu ele deu mais dois tiros, um acertou o Cleyton e o outro ele errou”, contou o rapaz, que disse não entender porque o homem atirou, já que eles nunca tinham se visto antes.

Os dois baleados foram levados para o Hospital do Trabalhador, onde Cleverson chegou morto. O outro ferido continua internado. A investigação do caso está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios.

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