Sem solução

Hoje tem protesto na Rodoferroviária pelos sete anos da morte de Rachel Genofre

Grupos feministas e parentes da garota Rachel Genofre – encontrada morta com sinais de violência sexual, aos 9 anos, em 5 de novembro de 2008, dentro de uma mala na Rodoferroviária – farão protesto hoje pra relembrar os sete anos da morte da menina. Eles cobram do governo do estado mais políticas públicas para diminuir os casos de violência contra a mulher e pedem a resolução do caso.

O ato deve começar na Praça Rui Barbosa, às 15h, no ponto de ônibus Vila Rex, onde a menina costumava pegar o transporte pra casa após as aulas. De lá, os manifestantes vão em direção à Rodoviária. Marici Seles, uma das organizadoras, afirma que o evento também serve pra lembrar outros casos de violência que permanecem impunes, como a morte de Tayná Adriane da Silva, 14 anos, em junho de 2013. O caso, repleto de reviravoltas, é outro que permanece sem solução.

A tia de Rachel, a pedagoga Maria Carolina Lobo Oliveira, cobra do governo do Paraná tecnologias pra dar andamento às investigações sobre o crime. ‘Nós queremos mais atenção ao caso. É o mínimo que o Estado pode dar de resposta’, diz.

A Polícia Civil informou, que ‘não estão sendo poupados esforços pra solucionar o crime. Até o momento, foram realizados mais de 200 exames de DNA com o perfil genético encontrado no corpo da menina’, diz em nota.

O caso

Rachel Genofre desapareceu no dia 3 de novembro de 2008, após deixar a escola em que estudava, no centro de Curitiba. Dois dias depois, o corpo foi encontrado dentro de uma mala na Rodoviária de Curitiba. Desde então, alguns suspeitos foram apresentados pela Polícia Civil, mas nenhum deles foi acusado do crime.

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