Portando 210 gramas de maconha e sete pedras de crack, João Moreira Cabral, 23 anos, e Wilmar Camargo de Oliveira, 26, foram presos por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos e autuados em flagrante pelo delegado Gerson Machado. Os detidos negaram ser traficantes.
Machado contou que os investigadores Luiz Eraldo, Rudis e Geremias receberam uma denúncia anônima dando conta que uma casa na Rua Prefeito Pio Alberto, no Jardim Osasco, em Colombo, era ponto de venda de entorpecentes. Os policiais foram até o local e observaram que havia um grande movimento de pessoas. “Além de prenderem os dois, os investigadores detiveram três usuários, sendo um menor de idade, que foi conduzido ao Conselho Tutelar de Colombo”, frisou o delegado. Ele disse que os três viciados estavam usando drogas. “Estes viciados revelaram que freqüentam a casa para o uso de drogas, confirmando a denúncia.
Versão
João alegou que somente 50 gramas de maconha lhe pertencia. “Comprei em sociedade com o menor. O resto é dele. Eu só uso. Sei que estou errado, mas só quero pagar pelo que eu devo e não pelo que os outros fazem. Se o meu caso é do artigo 16 (uso de entorpecentes na Lei Antitóxicos) tenho que pagar pelo 16 e não pelo 12 (tráfico)”, salientou João, que já tem passagem por porte ilegal de arma. “Daquela vez a arma estava documentada, o problema é que eu não tinha porte. Tudo bem. Acho que quando erra tem que pagar”, disse.
Segundo a polícia Vilmar admitiu que estava desempregado e comercializava drogas para ganhar dinheiro, sendo que o crack é originário do Paraguai. “A polícia pode falar o que quiser. Eu não tenho nada a ver com isto. Só fui na casa do João e levei azar que a polícia chegou. Não sei onde acharam estas pedras”, argumentou.