Duas mulheres morrem vítimas de acidente na RMC

Duas mulheres morreram vítimas de acidente de trânsito na região metropolitana de Curitiba entre a noite de segunda-feira e a manhã de ontem. Teresa Cavalin Iacovski, 53 anos, foi atropelada, à noite, na BR-376, em São José dos Pinhais. Ontem pela manhã, a dona de casa Avanilda de Oliveira Caçapietra, 59, morreu na colisão entre o carro em que estava e num caminhão na esquina da Avenida Santos Dumont e Rua Paulo Scrok, São Gabriel, em Colombo. Segundo moradores, este foi o terceiro acidente com morte no cruzamento nos últimos seis meses.

De acordo com a Polícia Militar, a colisão aconteceu por volta das 8h. O Corsa sedan placa AMD-0371 de Colombo era conduzido pelo marido de Avanilda, Sodair Costa Caçapietro, 58, que seguia pela Rua Paulo Scrok para levar a mulher, que sofria de depressão, ao médico. Segundo apurado pelo soldado Paulo, do 17.º Batalhão da PM, Sodair cruzou a preferencial e o caminhão de coleta de lixo da prefeitura acertou em cheio o lado do passageiro.

O veículo rodopiou e bateu numa mureta. O casal usava cinto de segurança, mas, de acordo com o socorrista Paulo, do Siate, a mulher sofreu lesão na coluna e morreu na hora. O motorista do caminhão, Moacir Maia, 39, disse que subia a avenida em direção ao Alto Maracanã quando o carro passou direto na sua frente. Moacir e outros dois ajudantes não ficaram feridos. Em choque e segurando a bolsa da mulher, Sodair ficou ferido, mas recusou encaminhamento ao hospital. Ele permaneceu no local do acidente acompanhando o trabalho dos socorristas e da polícia.

Atropelada

Em São José dos Pinhais, por volta das 20h30 de segunda-feira, Tereza desceu do ônibus e atravessava a BR-376, no quilômetro 624, na pista sentido Santa Catarina, em direção à sua casa, quando foi atingida por uma motocicleta Honda com placas de Itajaí, pilotada por um rapaz de 25 anos. O jovem ficou ferido e foi encaminhado por uma ambulância da concessionária até o hospital do município. Segundo informações da Rádio Banda B, Tereza tinha quatro filhos e trabalhava num restaurante em Santa Felicidade. Ela morava há cerca de cinco anos às margens da BR.

Pouca sinalização no cruzamento

Moradores próximos do cruzamento reclamaram da falta de sinalização. Em abril, o condutor de um Fusca morreu ao se envolver num acidente entre outro carro e um ônibus. A mulher dele e a filha ficaram feridas. Assim como ontem, Angelo também cruzou a preferencial e foi atingido pelo ônibus. Ele foi lançado para fora do Fusca e atropelado por um Uno.

Para o cobrador Pedro Azevedo, 33, a placa de Pare, na Rua Paulo Scrok, não é suficiente. “O motorista tem que avançar para ver se vem vindo carro pela avenida. Se pelo menos houvesse tachas na rua já ajudaria bastante ou então uma lombada eletrônica”, sugeriu Pedro, que mostrava as marcas de acidentes, nos muros das casas vizinhas.

Mudança

O motorista Laudelino Strapasson mora há seis anos no bairro, mas já pensa em se mudar por conta do risco de acidentes. “Ando assustado por causa do barulho das freadas e buzinadas. Já pedimos um redutor de velocidade, mas nada foi feito”, reclamou.

Agentes da prefeitura estiveram no local do acidente e informaram que a sinalização já foi providenciada e só não foi instalada por conta de problema na licitação. Em uma semana, de acordo com a assessoria, a nova sinalização começará a ser implantada.