Buba vai hoje pro “paredão” da Justiça

Prestes a completar 90 dias de prisão, o empresário e ex-BBB Edílson Buba será levado, na manhã de hoje, para o Fórum Criminal de São José dos Pinhais, onde deverá acontecer, às 9h, a audiência final para o crime do qual está sendo acusado: tráfico de drogas. Buba, apanhado em flagrante no dia 26 de abril, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, levava em uma mochila 18 comprimidos de ecstasy e 18 gramas de maconha. Ele alegou que era usuário das drogas, mas o Ministério Público o denunciou por tráfico, que é crime hediondo e inafiançável.

A defesa quer descaracterizar o crime de tráfico para o de uso de entorpecente, o que poderia possibilitar a imediata liberação de Buba. No entanto, não houve tempo hábil para que as alegações finais ficassem prontas, segundo um dos defensores, pois a principal prova da defesa – resultados de exames que serão feitos nos comprimidos de ecstasy – ainda não está pronta. Os exames em cada um dos comprimidos apreendidos serão feitos em um laboratório de Curitiba, para mostrar a composição química da droga, identificando precisamente a quantidade das substâncias entorpecentes existentes neles. Com isso, a defesa quer mostrar que Buba poderia consumir de 4 a 5 comprimidos da droga por noite e que a quantidade apreendida com ele era para uso próprio. Até mesmo a namorada do empresário já se manifestou, assegurando que também é usuária da droga e que parte dos comprimidos lhe pertenciam.

Interrogatórios

A juíza substituta Luciani Regina Martins de Paula, da 2.ª Vara Criminal, vai reinterrogar Buba e ouvirá também outras nove testemunhas – cinco de acusação e quatro de defesa. Estão sendo agurdadas as presenças de outros participantes do Big Brother Brasil 4, que já estariam em Curitiba para hipotecar solidariedade ao colega preso. Um deles, o publicitário Eduardo Monteiro Pinto Coelho, o chamado “Dudu”, será testemunha do acusado.

O Ministério Público não concorda com as alegações da defesa e segundo a promotoria, o acusado teria afirmado que era usuário e não dependente, o que contraria a justificativa de ter em seu poder 18 comprimidos da droga. Ele também não informou a origem dos comprimidos.

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