Bandido invade casa, mata mulher e fere bebê

A Rua Cinco na Moradias 23 de Agosto, Vila Osternack, em Curitiba, foi palco de mais um tragédia às 7h30 de ontem. Denise Piedade Padilha, 25 anos, estava dentro de sua casa, às margens do Rio dos Padilhas, com seu sobrinho Mateus Henrique Padilha, 2, nos braços, quando o criminoso invadiu a residência e deu vários tiros. A criança foi atingida por um disparo de raspão na cabeça e foi encaminhada ao Hospital do Trabalhador. Denise levou seis tiros e tombou morta no assoalho da casa.

Apavorada, a mãe da criança, Eloína Piedade Padilha, pegou o filho nos braços e saiu correndo em busca de socorro. Ela foi bater na casa de uma assistente social, na Rua Sete, e avisou que o filho estava ferido. A assistente social, então, telefonou para o Siate. Socorristas do Siate chegaram junto com o médico e deram os primeiros atendimentos à criança, que foi levada ao Hospital do Trabalhador, onde permanece internada e sem correr risco de vida.

Policiais militares do 13.º BPM se dirigiram a Rua Sete para atender a ocorrência, mas Eloína não quis dar qualquer informação. Nem comentou que sua irmã Denise estava na moradia. A assistente social foi quem informou que havia outra pessoa baleada na Rua Cinco, mas se negou a acompanhar os PMs até a casa. Chegando, os policiais verificaram que Denise estava morta.

Do lado de fora, na parede de compensado havia perfurações de tiros e os nomes de Denise e Quinho escritos com carvão sobre uma pintura branca. Uma outra inscrição em azul dizia: “Ue Grupo PE”. “Não sei o que quer dizer, mas esse Quinho foi assassinado há poucas semanas. Os moradores comentaram que o Quinho e a Denise eram amasiados”, disse o soldado Eduardo, do 13.º BPM. De acordo com os moradores da região, Quinho era o apelido do catador de papel Irajá Jorge Batista, 28 anos, assassinado com dois tiros às 19h50 do último dia 4 de junho, também na Rua 5.

O assassino, segundo levantamentos da Delegacia de Homicídios, é um rapaz conhecido como Beiço, que mora em um casebre próximo ao local do crime. O comparsa dele, Vanderlei, é vizinho das vítimas.

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