Atentado a empresário ainda sem pistas

A polícia ainda não tem pistas do autor do atentado praticado contra o primo do governador do Estado, Roberto Requião. O empresário Luiz Antônio Lacerda de Mello e Silva, 63 anos, foi ferido com um tiro na cabeça, por volta das 21h de sábado, quando estava na garagem de sua casa, em Santa Felicidade. Ontem, o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Luiz Alberto Cartaxo Moura, instaurou inquérito para apurar a autoria do atentado. “Por enquanto há uma série de hipóteses, mas nada foi comprovado”, afirmou, salientando que o caso será investigado em conjunto com policiais da Delegacia de Furtos e Roubos.

Para o delegado Rubens Recalcatti, titular da DFR, três hipótese já foram levantadas. A primeira é de que o marginal pretendia roubar a residência do empresário; a segunda, que queria levar o Vectra placa AAG-3000, de propriedade da vítima. E a terceira, que seria uma tentativa de homicídio. “A rua onde está localizada a residência só tem uma quadra e no final há um matagal. Por enquanto não falamos com o empresário, que está se recuperando, mas seu estado de saúde é bom”, disse Recalcatti.

Ele contou que o filho da vítima, que a socorreu, conversou com o pai enquanto o levava para o Hospital Evangélico. No caminho, Luiz Antônio contou que quando abriu o portão eletrônico, o marginal entrou e se dirigiu para o lado do passageiro e teria dito que era um assalto. Na tentativa de escapar, o empresário buzinou e tentou jogar o carro contra o marginal, que efetuou dois tiros contra o pára-brisa do Vectra. Um dos disparos atingiu a cabeça da vítima e o outro o banco do passageiro.

Investigações

O delegado Cartaxo reclamou que a Polícia Militar esteve no local do atentado logo após o fato e não comunicou a Delegacia de Homicídios. “As investigações ficaram prejudicadas. Tenho informações que colheram um projétil dentro do Vectra, mas ninguém nos entregou. Nossos policiais foram comunicados pelos funcionários do Hospital Evangélico por volta da meia-noite”, reclamou.

Voltar ao topo