Apreendidos carros e peças suspeitos

Carros furtados e peças suspeitas foram descobertos por policiais militares do serviço reservado do Comando de Policiamento da Capital, com apoio da Companhia de Choque, na tarde de ontem. José Carlos Winieswski, 29 anos, foi detido quando chegava em sua residência, na Rua Doutor Gonzaga de Campos, Uberaba, conduzindo o Honda Civic, placa COE-5500, de São Paulo, furtado naquela capital. Depois, a polícia descobriu peças e outros carros na mesma situação. O caso foi repassado à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos.

Na casa de José Carlos, de acordo com informações da PM, foram encontrados o Fiat Uno, AJN-8233 e o Tempra, AFT-6432, o primeiro com alerta de furto e o segundo com a placa que confere com a de um Mazda branco, também furtado. Além dos veículos, vários equipamentos de injeção eletrônica foram apreendidos. “Todos os equipamentos têm nota fiscal”, garantiu José, afirmando que só faz o serviço de intermediação de compra e venda dos veículos para um chinês, naturalizado paraguaio, conhecido por “Dino”. “Só guardo os carros, quem negocia é ele”, alegou. Segundo José, os carros eram desmanchados ou levados ao Paraguai.

Outros

O Tempra, JTD-9360, de Curitiba, totalmente desmontado, foi encontrado na casa da mãe de José, na Rua Tenente Francisco Ferreira de Souza, Boqueirão. Junto com ele, os policiais apreenderam várias peças de veículos, inclusive chassis. Em um barracão na Rua Roberto Chichon, Jardim Botânico, que, segundo José disse à polícia, estaria no nome de sua namorada, outras peças menores, como acessórios e lataria foram apreendidos. “O material está sob guarda policial e passará por perícia para sabermos sua origem”, declarou um oficial do serviço reservado. Sobre os cinco celulares apreendidos, José declarou serem seus, mas conferiu a “Dino” a propriedade da munição encontrada pela polícia.

Outro detalhe estranho chamou a atenção da polícia. Com o detido, foram apreendidos uma carteira de identidade em nome de Gabriel Fernandes Ribeiro e vários cheques devolvidos, cujo correntista tinha esse nome. “O Gabriel me deu o documento dele com a conta bancária já aberta, para que eu pudesse fazer compras em seu nome. Todos esse cheques foram pagos”, declarou José. Segundo a PM, Gabriel é “pedido” pela Justiça e responde inquérito por roubo e homicídio. Já o detido, teria passagem por roubo e lesões corporais.

Um promotor da PIC – Promotoria de Investigação Criminal – acompanhou o desfecho da operação.

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