Soldado americano é julgado por matar italiano no Iraque

Um soldado americano – em julgamento por ter matado a tiros um agente da inteligência italiana, em uma barreira de controle no Iraque – disse que não teve escolha a não ser disparar, informou hoje o New York Post. O soldado Mario Lozano afirmou que o automóvel do agente aproximou-se da barreira em velocidade, mesmo depois que foi acendida uma luz de advertência para o carro parar, informou o New York Post. Lozano disse que primeiro atirou para o chão e depois disparou no motor do carro.

"Você tem uma linha de advertência, uma linha de perigo e uma linha de morte", disse Lozano. "Qualquer um dentro de 100 metros de distância já está na linha de perigo… E você precisa deixá-lo fora dessa linha", afirmou. "Se você hesita, você volta para casa em um caixão – e eu não queria voltar para casa em um caixão. Eu fiz o que qualquer soldado faria no meu lugar.

Lozano está sob julgamento neste mês pela acusação de ter matado em março de 2005, o agente Nicola Calipari. O oficial da inteligência italiana recebeu os tiros quando estava a caminho do aeroporto de Bagdá, logo depois de participar da libertação da jornalista Giuliana Sgrena, que havia sido seqüestrada por um grupo islâmico. Outro agente italiano e a jornalista foram feridos no incidente. O exército dos EUA informou que o oficial encarregado de acompanhar o caso não estava disponível, e a Embaixada da Itália em Washington não fez comentários, de acordo com o jornal.

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