Sindicalistas defendem redução nos juros para empréstimo consignado

Representantes da Central Única de Trabalhadores (CUT) e da Força Sindical estão reunidos neste momento com os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, e da Previdência, Nelson Machado. Durante o encontro, realizado no Ministério do Trabalho, eles vão discutir as taxas de juros cobrados dos aposentados que fazem empréstimo consignado, descontado em folha.

O direitor financeiro da CUT, Jacy Afonso de Melo, considera elevados os juros atualmente cobrados pelos bancos. Segundo ele, em alguns casos, a taxa pode chegar a 5% ao mês. "Os bancos elevavam os juros pelo risco do não pagamento. Com o desconto em folha, esse risco é zero e não justifica taxas tão altas", destaca o sindicalista.

Para o secretário da Força Sindical em São Paulo, Luiz Adriano da Silva, juros menores atraíriam os aposentados que hoje têm receio de procurar um banco para pedir crédito. Ele defende que o governo autorize os sindicatos a fiscalizar a modalidade de empréstimo consignado. "O que a gente quer é participar desse sistema todo", explicou.

De janeiro a abril deste ano, foram contratados R$ 1,4 bilhão em empréstimos consignados só no Banco do Brasil. De acordo com o balanço da instituição, houve um crescimento de 35% em relação ao total de empréstimos nessa modalidade em 2005 (R$ 4 bilhões).

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