Grande Curitiba

Táxi roubado é recuperado com R$ 3 mil no porta-luvas; grana foi ‘deixada pra trás’ pelo ladrão

Foto: Divulgação/Polícia Militar

Um táxi roubado durante um assalto na manhã deste domingo (28), em Curitiba, no bairro de Santa Felicidade, foi recuperado pela Polícia Militar (PM) em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana (RMC), menos de uma hora e meia depois do taxista prestar queixa via 190. Mais curioso do que o tempo da recuperação do veículo, considerado rápido pelos policiais, foi o resgate de R$ 3 mil que estavam no porta-luvas.

De acordo com a Polícia Militar, o táxi foi tomado de assalto por um homem armado com uma faca, que se fingiu de passageiro e fez uma corrida desde Piraquara (RMC) até Curitiba, quando obrigou o taxista a descer do carro. Uma equipe da 2.ª Companhia da PM de Tamandaré achou o táxi abandonado em uma rua do bairro Bela Vista.

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Ainda segundo os policiais, as características do táxi batiam com o alerta recebido por eles. “Desconfiamos da forma como carro estava estacionado. O veículo era novo e não tinha placas. Paramos a viatura para averiguar e encontrarmos a chave na ignição. Acionamos a Central e tomamos as providências, que nesse caso foi levar o carro para o pátio da Companhia da PM, em Tamandaré”, contou Rafael Delfino, soldado da PM.

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Junto com Delfino estavam outros dois soldados. Eles receberam a informação de que poderia haver uma quantia em dinheiro escondida no porta-luvas. “Para a nossa surpresa, lá estavam R$ 3 mil. Mas, infelizmente, o ladrão não saiu sem nada, ele levou o celular do motorista e R$ 600 que estavam no lixinho do câmbio de marchas”, relatou o soldado. De acordo com Delfino, a hipótese é de que o suspeito tenha achado que o dinheiro do lixinho era o único valor que tinha no carro, por isso ele não mexeu no porta-luvas. “Foi algo inusitado”, concluiu.

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Sem seguro

Foto: Divulgação/Polícia Militar
Foto: Divulgação/Polícia Militar

Por causa da ausência de emplacamento, o táxi não foi registrado de forma oficial no sistema como veículo roubado. Dessa forma, o taxista que conduzia o carro, no momento do assalto, e o proprietário do táxi puderam retirar o veículo da 2. Cia da PM sem passar por longo trâmite burocrático. O veículo não tinha seguro e estava intacto.

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