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DHPP revela imagens do suspeito da morte de casal na Praça do Japão

A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) divulgou na manhã desta quarta-feira (23) imagens de câmeras de segurança que podem ajudar a polícia a localizar os dois envolvidos no crime ocorrido no último dia de 17 de novembro na Praça do Japão, em Curitiba.

Um casal foi baleado em plena tarde de quinta-feira (17) em um dos pontos mais visitados da capital. Lorene Godinho, 28 anos, morreu na hora. Joel Moranza, 26 anos, chegou a ser encaminhado para o hospital, mas não resistiu.

Até agora o que a polícia já sabe é que dois homens cometeram duplo homicídio. Por volta das 15h20 eles estacionaram o carro na Avenida Silva Jardim e um deles desceu e foi andando até a Praça do Japão. Lá ele caminhou até as vitimas, efetuou os disparos, voltou correndo para o carro, um C4 Pallas de cor prata, e os dois fugiram.

Foto: Felipe Rosa.
Foto: Felipe Rosa.

Segundo a delegada, Sabrina Alexandrino, responsável pela investigação, a expectativa é que com a divulgação das imagens a população possa ajudar a polícia. “Apesar das imagens não serem tão nítidas, para quem conhece os suspeitos, ou o carro, fica fácil identificar. Então pedimos para que liguem anonimamente para o Disque Denúncia da DHPP 0800-6431121 e nos passem qualquer informação”, afirmou.

A principal linha de investigação da polícia até o momento é o envolvimento do casal com o tráfico de drogas. De acordo com a delegada, Lorene estava ameaçada de morte. A possibilidade de o crime ser passional é pequena, mas ainda não pode ser 100% descartada. “Estamos agora na fase de aguardar as provas periciais, ouvir testemunhas e aguardar os laudos da necropsia. Não acreditamos em motivação passional. Ela, além de ser usuária de drogas, traficava e tinha uma dívida com traficantes. Então, a principal linha de investigação é neste sentido, de uma vingança”, disse Sabrina.

Diferentemente do que havia sido divulgado, o casal não era morador de rua. Lorene tinha residência, mas como era usuária de drogas passava algumas temporadas sem dar notícias à família e dormia em albergues no centro da cidade. Joel tinha passagem pela polícia por furto qualificado, resistência e desacato e também tinha residência. As investigações continuam.