O governador Roberto Requião disse em discursos feitos em Maringá e Paiçandu, e em outras quatro cidades que visitou nesta quinta e sexta-feira (5), onde esteve assinando ordens de serviços para novas obras, que ?faltam alma e coração? aos que criticam o aumento de R$ 80,00 no salário-mínimo regional.
?Marajás não querem pagar R$80,00 a mais para o trabalhador, mas pedem financiamento com juros bem pequenininhos de dezenas de milhões de reais?, disse o governador. ?Eles querem redução de impostos, que o governo já deu para eles de forma abundante. Eu reduzi todos os impostos, zerei a cesta básica, reduzimos as compras internas de 18% para 12% e hoje eles resistem a um salário mínimo de R$ 437, 00?.
O governador apontou empresários ligados à Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) como os grupos que estão fazendo manifestações contra o salário mínimo regional, proposto pelo governo e que passou em primeira discussão nesta quarta-feira (03) na Assembléia Legislativa.
?Empresários com essa mentalidade liderados não estão percebendo que maior poder aquisitivo signfica maior poder de compra. Isso recria o ciclo virtuoso do desenvolvimento econômico?, disse Requião. Segundo ele, com mais dinheiro o povo consumirá mais em empresas dos próprios municípios.
Serraglio
Em contrapartida às críticas dos empresários, o relator da CPI dos Correios e deputado federal, Osmar Serraglio, presente à solenidade, elogiou o a direção que o governador Requião vem dando ao Paraná. ?Durante dez meses eu fiquei investigando a corrupção no Brasil e a decepção foi grande. O Brasil deveria ser conduzido da mesma forma que o governador Requião vem conduzindo o Paraná?, disse Serraglio. De acordo com o deputado a cada semana que retorna ao Estado ele nota o aumento dos benefícios que o governo está trazendo para os municípios e para o povo paranaense. ?O governo Requião está proporcionando o crescimento do Paraná?, finalizou o deputado.