Com um minuto de jogo, Marcelo Mattos recebeu cartão amarelo. Poucos segundos depois, foi a vez do gremista Jeovânio ser advertido pelo árbitro mineiro Álvaro Azeredo Quelhas. O antifutebol não tinha vez. Prevalecia a arte e a esportividade. Mas o que poderia ter sido considerado uma boa arbitragem, acabou ali. Álvaro Azevedo Quelhas demonstrou o porquê de ter sido substituído pelo paulista Sálvio Spinola no quadro da Fifa.
Aos 16 minutos, Jeovânio entrou duro em Mascherano e não recebeu o cartão amarelo. Seria seu segundo no jogo e conseqüentemente, o vermelho. Aos 17, o zagueiro Pereira chegou atrasado no lance, errou o chute e atropelou Nilmar, dentro da área. O árbitro ignorou o pênalti.
Antes do intervalo, Jeovânio ainda daria mais uma botinada, agora em Roger. Para Quelhas, nada demais. "Sai, sai", disse aos bronqueados corintianos. Acabou o primeiro tempo recebendo forte cobrança. "O Marcelo Mattos fez uma falta e recebeu o amarelo. O Jeovânio fez lá, aqui, ali e ele não deu nada", reclamou Betão. "E ainda me disse que estava contando", seguiu, descontente.
Por sorte do árbitro, o segundo tempo seria mais tranqüilo. Mesmo assim ele voltaria a se complicar. No primeiro erro, favorecendo o Corinthians. Afoito, Marcus Vinícius perdeu o tempo da bola, chutou o vento com o pé esquerdo e acertou, em cheio, com o direito, o meia Ramon. Foi agraciado só com amarelo num lance que merecia ter sido expulso.
A última de Quelhas. Pereira repetiu o lance que havia feito pênalti em Nilmar, agora em Tevez. O árbitro deu falta e amarelo O lance foi fora da área.