Xambioá (TO) – Tão logo terminem os trabalhos de resgate das ossadas dos quatro guerrilheiros que estariam enterradas no terreno da antiga base militar de Xambioá (TO), Felício Pontes, procurador da República no Pará, pedirá uma reunião na Procuradoria Geral, em Brasília, para analisar as medidas cabíveis no caso.
Para ele, que investiga o desaparecimento de guerrilheiros do Araguaia há quatro anos, ?agora nós temos a história contada a partir de quem viveu na esfera da repressão, ex-integrantes do Exército. Isto prova a versão tanto dos camponeses, quanto dos guerrilheiros sobreviventes, ou seja de que estas pessoas não foram mortas em combate, mas sim executadas. Esta é a coisa mais importante que temos aqui, além de encontrar as ossadas?.
Para ele, as notas oficiais do tempo da ditadura, de que as pessoas morreram em combate, são desmentidas pelos depoimentos das testemunhas.
Procurador quer esclarecimentos sobre mortes no Araguaia
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