Previ recusa nova oferta da Sadia pela Perdigão

A Sadia elevou ontem a oferta de compra da Perdigão de R$ 27,88 para R$ 29,00 por ação, um incremento no preço final de cerca de R$ 150 milhões. O reajuste foi de 4%. Com isso, a oferta por 100% do capital da Perdigão sobe de R$ 3,734 bilhões para R$ 3 884 bilhões. A nova proposta mantém viva a primeira oferta hostil (que não foi previamente negociada) no mercado nacional

Mas a Previ, maior acionista individual da Perdigão com 15,31% das ações, já emitiu ontem à noite mesmo uma nota à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na qual recusa oficialmente a nova oferta. Ainda considera o valor pelo controle baixo. Os demais fundos devem se pronunciar hoje

A nova proposta da Sadia não muda em nada a avaliação dos fundos de pensão na rejeição da nova oferta, dizem fontes ligadas aos controladores da Perdigão. As avaliações financeiras que os sete fundos utilizaram para rejeitar a oferta indicam valores que superam R$ 34 por ação

Segundo Mauro Guizeline, advogado que participou da formulação da oferta pública, o objetivo da Sadia foi manter a oferta e fazer com que os acionistas da Perdigão façam uma avaliação. A primeira proposta foi recusada por um bloco de 55,38% dos acionistas sob dois argumentos: o preço baixo e uma questão jurídica existente no Estatuto Social da empresa

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