O candidato do PMDB à sucessão estadual, o senador Roberto Requião, jantou anteontem com lideranças de Curitiba e Região Metropolitana para discutir seu plano de governo. Disse que uma das suas prioridades será o combate à pobreza. “Em um Estado tão rico quanto o nosso, é inadmissível uma realidade tão dura, onde mais de 21% dos paranaenses vivem abaixo da linha de pobreza, com salários de até R$ 80,00 por mês”, disse. O senador defendeu ainda que para mudar etsa situação sejam criadas frentes de trabalho em parcerias com as prefeituras, além do desenvolvimento de programas de capacitação profissional para essas pessoas, garantir dez metros cúbicos de água e cem quilowatts de energia ao mês para essas famílias.
O peemedebista disse que também está preocupado com a segurança pública. Ele defendeu maior rigor no combate à violência com uma série de medidas e programas que vão desde a valorização e promoção dos bons policiais, até a criação de um Centro de Inteligência para combater o crime organizado. “Não descansaremos enquanto não vermos destruído de nosso Estado a rota do tráfico de drogas”.
No rádio
Ontem, o senador participou de uma entrevista ao jornalista e deputado Ricardo Chab (PMDB) na Rádio Cidade de Curitiba. Falando sobre a geração de empregos, Requião voltou a criticar o governo. “Infelizmente, nos últimos anos, somente as multinacionais foram privilegiadas. Dados do Ministério do Trabalho apontam uma perda de 59.655 empregos formais. Foram mais carteiras baixadas que registradas”, afirmou o senador. Requião defende a idéia de que para gerar empregos é necessário apostar em empresas e setores da economia que absorvam mão-de-obra. Estes setores são ligados aos empresários paranaenses e brasileiros.
O senador pretende investir em agroindústrias e empresas com uso intensivo de mão de obra. Segundo ele são as pequenas e médias empresas que geram empregos em qualquer país do mundo. “Vou isentar de qualquer tipo de imposto a pequena e a micro empresa estabelecida no Paraná”, disse.