"Caos". Assim o secretário de Meio Ambiente e Serviços Públicos da Prefeitura de Arapongas, Jair Milani, classificou a situação em que foi deixada a estrutura para o serviço de coleta de lixo na cidade. Com quase 100 mil habitantes, Arapongas produz em média 70 toneladas de lixo por dia, mas o volume aumentou com as festas de fim de ano. Milani, que foi empossado no cargo no último dia 1.º pelo prefeito Beto Pugliese (PMDB), diz ter ficado impressionado com o que encontrou pela frente. "Sabíamos que a situação não era boa, mas ninguém imaginava que o quadro era tão estarrecedor", avalia o secretário.
Segundo ele, dos sete caminhões coletores de lixo, apenas um está funcionando. Os demais apresentam problemas que vão desde embreagem a sistema hidráulico e câmbio danificados. Além disso, dos três caminhões-pipa, só um está em condições de uso. "Dos outros dois, um está com problema no diferencial, outro com o compressor elétrico danificado", acrescenta Milani. Situação semelhante é a de quatro microtratores, utilizados para serviço de roçada. De acordo com Milani, só um está em condições de uso. Outros cinco tratores de pneus, para roçada em áreas maiores, também estão sucateados.