Salamuni pede impugnação de filiação

No final da tarde de ontem o vereador Paulo Salamuni, líder do PMDB na Câmara Municipal de Curitiba e líder do bloco de oposição, protocolou o pedido de impugnação da filiação do vereador Éde Abib, que deixou o PSDB na semana passada, a convite do governador Roberto Requião. “Fiz a minha parte já que ele não cumpriu com o combinado”, disse Salamuni. O prazo do pedido de impugnação terminou ontem.

No início da semana o vereador participou de uma reunião com a executiva municipal do partido. Ele disse que aceitaria a filiação de Abib, mas fez uma exigência: que ele retirasse as assinaturas das CPIs propostas pela situação, e que assinasse a CPI do caixa 2. “Ouvi os nove membros da executiva, inclusive lembrei o Doático Santos (presidente do diretório municipal) de que tínhamos um compromisso de que nenhum vereador com mandato ingressasse no partido. Os integrantes me fizeram um apelo para que eu revisse a impugnação. Como sua filiação foi abonada pelo governador, seria um constrangimento para a executiva ter que votar”, contou. “Mas como ele não retirou suas assinaturas, entrei com o pedido nos diretórios municipal e estadual.”

Segundo Salamuni ele deveria ter retirado seu nome da comissão que investiga o caixa 2 na campanha do PMDB para o governo; a que investiga o cancelamento do programa super sopa; a do aumento da criminalidade em Curitiba; a que apura as causas da falta de água em bairros da capital; a que apura as invasões e loteamentos clandestinos; e a do lixo tóxico. “Além disso ele teria que tirar seu nome da proposição que solicitou regime de urgência para o caso dos bingos e, principalmente, assinar a CPI proposta pela oposição, a do caixa 2 para investigar a campanha que reelegeu Cassio Taniguchi (PFL)”, explicou o vereador .

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