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Material de campanha de Doria é apreendido em sindicato em Ribeirão Preto (SP)

Policiais federais apreenderam material de campanha do candidato João Doria (PSDB) na sede do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário em Ribeirão Preto (SP). A propaganda da Coligação AceleraSP estaria irregular e foi recolhida a pedido do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). O material foi apreendido na noite de terça-feira, 23.

A decisão partiu do juiz Afonso Celso da Silva e a maioria do material se referia a adesivos para carros que pregam o voto ‘Bolsodoria’. O problema seria a ausência do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), cuja impressão no material é obrigatória pela lei eleitoral, assim como a tiragem e o contratante.

A denúncia de irregularidade partiu da coligação “São Paulo Confia e Avança”, do candidato Márcio França (PSB), que disputa o segundo turno com Doria. Foi a segunda apreensão de propaganda com este mesmo problema em quatro dias nos comitês do tucano.

Na última sexta-feira, 19, materiais foram apreendidos em comitês na capital paulista e mais de dez cidades do interior do Estado. Na ocasião, a assessoria do candidato afirmou que apenas em uma “pequena fração dos impressos não havia a menção ao CNPJ”.

O processo está em sigilo, mas nesses casos o candidato pode ser enquadrado por abuso de poder econômico com base na legislação eleitoral (Lei nº 9.504/1997), capaz de render punições como a cassação do registro da candidatura.

Defesa

Em nota, a Coligação AceleraSP informou que o coordenador geral da campanha Rodrigo Garcia (DEM), que também é vice na chapa de Doria, “determinou apuração rigorosa para saber se trata-se de mais de um lote dos adesivos que foram confeccionados sem CNPJ em desrespeito à legislação”.

Disse ainda que na semana passada a coligação já havia determinado aos presidentes municipais do PSDB a verificação “após encontrar uma fração de adesivos sem as normais da lei”. E que “continuará colaborando com o trabalho da Justiça Eleitoral”.

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