Novo vereador

Edson do Parolin assume vaga de Valdemir com promessa de independência

Edson Pereira Rodrigues, o Edson do Parolin (PSDB), tomou posse na manhã desta segunda-feira como vereador de Curitiba. O líder comunitário era suplente da coligação “Unidos por Curitiba”, que reuniu sete partidos na eleição de 2012 (DEM, PHS, PMN, PSDB, PRB, PSB e PSD), e assumiu a vaga de Valdemir Soares (PRB), que renunciou no início do mês, após ter sido acusado de fraudar o resultado de uma votação.

O parlamentar, que assume uma cadeira na Câmara pela segunda vez, deixa o cargo de assessor no escritório regional de Curitiba da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná). Ele adiantou que pretende apresentar projetos de lei na área da habitação, mas que sua principal bandeira é a cidade de Curitiba: “se a cidade está bem, minha comunidade também estará bem”.

Edson do Parolin anuciou que sua postura política será de independência em relação ao prefeito Gustavo Fruet. “Continuarei a lutar pela habitação e pelos direitos das comunidades mais carentes e, se o tema for de interesse da comunidade, serei oposição ao prefeito, ou seja lá a quem for. Eu não tenho rédea. E o dia em que eu tiver rédea, venho aqui e renuncio”, prometeu. Na sessão de posse, ele agradeceu a Zezinho do Sabará, que era o primeiro suplente de Valdemir, mas perdeu a vaga por ter trocado de partido em setembro de 2015 (do PSB para o PDT). A Procuradoria Jurídica da Casa entende que a cadeira é da coligação.

Segunda vez

Em 2012, Edson do Parolin foi vereador por pouco mais de seis meses. Foi empossado no lugar de Paulo Frote, que desistiu do cargo para evitar um processo de cassação do mandato depois de ter sido condenado na Justiça. Nesse período, Edson apresentou 129 proposições, sendo 5 requerimentos administrativos e 102 à Prefeitura – principalmente obras no Parolin. Foram aprovadas, de iniciativa dele, 19 emendas orçamentárias e duas denominações: uma deu nome a uma escola e outra a um logradouro público. Ele protocolou ainda um título de cidadão honorário, que não chegou a ser votado.