Policiais que trabalham na fronteira farão rodízio a cada dois anos

O governador Roberto Requião assinou, nesta semana, o decreto que oficializa o rodízio de policiais civis e militares que trabalham há mais de dois anos na região da tríplice fronteira. O objetivo é coibir o envolvimento de policiais com o crime organizado. O governador também justifica que este rodízio vai melhorar a segurança em Foz do Iguaçu, e, como conseqüência, incrementar o turismo na região. “O turista precisa vir para Foz e se sentir seguro. A cidade precisa ser uma das mais seguras do estado”, explica o governador.

O processo de rodízio já estava sendo estruturado há dois meses e já está programada a transferência de 60 policiais civis e militares que trabalham na fronteira para regiões diferenciadas do Estado. Há um prazo de quatro meses para que seja feita toda a troca. “Todos eles já trabalham lá há mais de dois anos e vamos substituí-los por profissionais de outras regiões. Este rodízio impedirá que policiais sejam tentados a se corromper pelas oportunidades ilícitas, próprias daquela fronteira”, esclarece o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.

De acordo com o decreto, o tempo máximo de permanência na região, em todos os níveis e graus hierárquicos, será de dois anos, sem a possibilidade de prorrogação. Os policiais militares, bombeiros e policiais civis receberão as novas designações dois meses antes da data da mudança.

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