Polícia fecha bares no centro de Curitiba

A Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), coordenada pela Secretaria da Segurança Pública, realizou, nesta quarta-feira, vistoria em nove hotéis e seis bares na região central de Curitiba. Um homem foi preso por favorecimento à prostituição e outras 17 foram detidas para averiguação.

Dois bares, que mantinham máquinas caça-níqueis, e uma banca do jogo do bicho foram fechados. Os estabelecimentos também não tinham alvará para funcionamento. Um hotel foi fechado e outros cinco foram notificados nas ruas Riachuelo, Alfredo Bufren e São Francisco por desvio de função, já que funcionavam como motéis.

Segundo o delegado Clóvis Galvão, que coordenou a operação, a Aifu já monitora a área há algum tempo e uma série de reclamações dos moradores da região fizeram com que fosse realizada esta nova ação no Centro da cidade. ?Nós já investigamos o bairro e registramos alguns problemas e vamos continuar trabalhando para manter a ordem?, afirmou Galvão.

Sessenta pessoas entre policiais militares e civis, bombeiros, guardas municipais e representantes das secretarias municipais de Curitiba participaram da ação. Quinze viaturas foram utilizadas como apoio. Segundo a polícia, o Bar Baracati, na Rua São Francisco, foi fechado por falta de alvará da Prefeitura.

O gerente da lanchonete Chalana, na Rua Presidente Farias, Celso Dutra da Silva, 28 anos, foi detido para depor no 1.º Distrito Policial porque havia indícios no local de que acontecia favorecimento à prostituição. A polícia encontrou nessa lanchonete cartazes que orientavam como se comportar antes do programa. Um dos cartazes avisava que as garotas deveriam tomar duas doses de bebida antes de sair com clientes.

O Bar da Márcia na Rua Saldanha Marinho foi o segundo a ser fechado, por manter uma banca do jogo do bicho e possuir uma máquina de caça-níquel. Segundo a polícia, o Hotel Fox também foi fechado neste endereço por não apresentar os documentos necessários para funcionamento. ?O hotel já havia sido notificado e eles não regularizaram a situação?, ressalto Galvão.

Dezessete pessoas, entre funcionários dos estabelecimentos e garotas de programa foram encaminhadas para o 1.º Distrito Policial para prestar esclarecimentos sobre o funcionamento dos locais. ?Essas ações são essenciais para acabar com as irregularidades dos estabelecimentos?, disse o delegado. Os estabelecimentos notificados terão que regularizar a situação na prefeitura para poder funcionar.

Voltar ao topo