PFL diz que um mês não será suficiente para aprovar reformas

Os deputados do PFL que integram a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara afirmaram que o prazo até o fim deste mês para a aprovação das reformas da Previdência e tributária não será suficiente. O prazo foi acertado na manhã de hoje durante sessão da comissão.

O deputado federal José Roberto Arruda (DF) afirmou que as reformas exigem uma discussão mais profunda que não pode acontecer no prazo estipulado. “Eu acho muito difícil. Se a idéia é discutir as duas reformas com a profundidade e o cuidado que elas merecem acho que esse prazo pode criar uma falsa expectativa na sociedade”, disse Arruda.

Após a declaração, o deputado de Brasília ironizou ao dizer que é contra a contribuição dos servidores inativos. “Pode até levar só um mês, desde que a taxação dos inativos seja rejeitada”, afirmou.

Já o líder do PFL na Câmara, José Carlos Aleluia (BA), até acha possível votar as reformas em maio, desde que haja uma maioria estabelecida pelo governo e que a base aliada não “atropele” o Regimento Interno da Câmara. Aleluia afirmou que as audiências públicas serão realizadas, e que não aceita enquadramento dos deputados que foram contra as reformas. “Espero que a maioria que seja contra vote conforme a sua consciência e não seja enquadrada”, declarou Aleluia.

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