Cores da saúde

Você conhece o setembro ‘colorido’? Descubra essa história!

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

A ideia de “colorir” os meses do ano começou com o Outubro Rosa, lá nos anos 1990, nos Estados Unidos, que é a campanha de conscientização do câncer de mama. Depois disto, seguiram-se várias outras campanhas que deixaram todos os meses do ano coloridos. Esta foi uma fórmula encontrada por entidades diversas para alertar a população quanto a determinadas doenças ou comportamentos e incentivar a prevenção e tratamento.

Há meses que possuem mais cores. E setembro parece ser o mais colorido do ano. Você sabe quais são estas campanhas?

Amarelo – Suicídio

A campanha de prevenção ao suicídio foi criada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) no ano passado. Estatísticas mostram que ocorrem 32 suicídios por dia no Brasil (uma morte a cada 45 minutos). Por isto, a campanha estimula que “falar é a melhor solução” para se evitar o suicídio. E ensina a identificar sintomas nas pessoas com intenções de cometer suicídio e como lidar com isto.

Roxo – Fibrose Cística

Organizado pelo Instituto Unidos Pela Vida, o Setembro Roxo conscientiza sobre a fibrose cística, que tem sintomas parecidos com outras doenças e faz atrasar o diagnóstico. A fibrose é genética e resulta na disfunção de uma proteína, que faz com que todas as secreções do corpo sejam mais espessas que o normal, dificultando sua eliminação. Estima-se que a cada 10 mil nascidos vivos, um tem a doença.

Vermelho – Doenças Cardiovasculares

Dia 29 de setembro comemora-se o Dia Mundial do Coração. Por isto, a Federação Mundial do Coração, com apoio das Nações Unidas, criaram o Setembro Vermelho, para conscientizar sobre as doenças cardiovasculares. Cerca de 80% das doenças cardíacas podem ser evitadas com quatro atitudes simples: não fumar, praticar atividade física, ter uma dieta equilibrada e evitar o consumo de álcool.

Verde – Câncer no Intestino

A campanha foi criada em Santa Catarina, pela Sociedade Catarinense de Coloproctologia, pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva e Sociedade Catarinense de Gastroenterologia. A doença surge, na maioria das vezes, em pólipos no intestino e sua incidência maior está em pacientes com excesso de peso e obesidade, inatividade física, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica e consumo de carnes processadas (salsicha, presunto, linguiça, carne seca etc.). No Brasil, 190 mil pessoas morrem da doença por ano. A campanha tem site próprio: campanhasetembroverde.com.br

Dourado – Câncer infanto-juvenil

Nenhum pai ou mãe está preparado para receber a notícia de que seu filho está com câncer. Por isto, a campanha tem o intuito de apoiar estes pais, trazer informação e suporte para passar por este período, já que, quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura. A campanha alerta para alguns sintomas: dores de cabeça comuns e contínuas, vômitos frequentes, perda de peso inexplicada, febre e sudorese noturna, tosse persistente e falta de ar, palidez, dor óssea, hematomas ou sangramentos pelo corpo, entre outros sintomas. Veja no site da campanha: www.setembrodourado.org .br

Azul – Surdos

A campanha luta contra o preconceito que os deficientes auditivos ainda sofrem na sociedade, por isto, o objetivo é estimular a acessibilidade e inclusão destas pessoas. Há também um esforço por mais escolas bilíngues, onde os alunos surdos e ouvintes possam aprender a língua de sinais (Libras) e crescer juntos. Site da campanha: setembroazul.com.br/história-do-setembro-azul.html
Branco – Distrofias Musculares/Acessibilidade e Inclusão da Pessoa com Deficiência/Paz
O Setembro Branco encabeça três campanhas diferentes. Por causa disto, cada uma delas ganhou um “sobrenome”: Setembro Branco pelas Distrofias Musculares, Setembro Branco da Inclusão e Acessibilidade e Setembro Branco da Paz. As duas primeiras, na verdade, acabam se confundindo, pois muitas doenças neuromusculares acabam levando à alguma deficiência física que, em consequência, pode levar os pacientes à cadeira de rodas. Por isto, a campanha estimula a inclusão destas pessoas na sociedade e a acessibilidade, ou seja, que todos os imóveis e espaços urbanos sejam adequados ao trânsito de cadeirantes. A campanha tem uma conta no Facebook e estima-se que tenha sido criada por mães com filhos portadores de distrofias neuromusculares. Já a terceira campanha busca incrementar uma cultura de não-violência.

+ APP da Tribuna: as notícias de Curitiba e região e do trio de ferro com muita agilidade e sem pesar na memória do seu celular. Baixe agora e experimente!

STJ tira de Moro inquérito de Richa que envolve a Odebrecht