Usuários querem mais ônibus na RMC

Usuários das linhas de ônibus metropolitanos, que fazem parte do Sistema Integrado de Transporte de Curitiba, estão insatisfeitos com o tempo de espera nos terminais. Eles se queixam que os ônibus demoram a chegar e, em horários de pico, saem lotados dos terminais.

Duas vezes por dia, de segunda a sexta-feira, o entregador de mercadorias Marcelo Castanho de Carvalho vem e vai de Curitiba para São José dos Pinhais. Ele conta que, no final da tarde, chega a ficar mais de meia hora parado no terminal do Guadalupe à espera de transporte. “Muitas vezes, o ônibus chega tão lotado que eu não consigo entrar. Acabo tendo que ficar mais um tempo no ponto esperando pelo próximo”, afirma.

Já o motorista Walmir Rublowski, que mora em Quatro Barras e trabalha das 15h à 0h em Curitiba, lamenta a falta de ônibus durante a madrugada. “Saio do trabalho e fico, em média, quarenta minutos esperando no terminal. Se perco o ônibus, só vou pegar outro perto das 4h da manhã”, diz. “Por incrível que pareça, o ônibus da madrugada também vem cheio, pois é o único da linha a passar no início da madrugada. Acho que se deveria dar um jeito de colocar mais ônibus, sem aumentar o valor da tarifa para o usuário.”

Ao contrário de Walmir, o vendedor autônomo José Nelson dos Santos revela que não se importaria em pagar R$ 0,10 ou R$ 0,20 a mais pela passagem, caso houvesse maior disponibilidade de carros e pudesse encontrar lugar para sentar dentro dos ônibus. Quase que diariamente, ele transita entre Curitiba, Campina Grande do Sul e Bocaiúva do Sul. “Carrego uma sacola imensa de mercadorias e, na maioria das vezes, tenho que viajar em pé. É muito difícil conseguir sentar. Hoje em dia, o custo de vida é muito alto, mas acho que não me importaria de pagar um pouco mais pelo conforto de não precisar ficar parado por muito tempo nos terminais e poder encontrar lugar para sentar.”

Urbs

A Urbs, através de sua assessoria de imprensa, informou que os ônibus estão normalmente nas ruas esta semana e que não está havendo problemas de atraso. Segundo o órgão, a quantidade de carros é dimensionada conforme a demanda de passageiros e não há previsões de aumento do número de ônibus nas linhas da região metropolitana.

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