Urbs estuda várias tarifas para Região Metropolitana

Curitiba e Região Metropolitana podem continuar a ter tarifas de ônibus diferenciadas. Mesmo se a Urbanização de Curitiba S. A. (Urbs) aceitar a proposta da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e voltar a gerenciar as tarifas das linhas metropolitanas, há uma tendência de que a tarifa única não volte a acontecer.

Ontem, quando foi sabatinado por vereadores na Câmara Municipal de Curitiba, o presidente da Urbs, Sérgio Galante Tocchio, informou que há algum tempo a empresa pensa na implantação dos chamados anéis tarifários. Ou seja, conforme a distância e o número de usuários, seriam estabelecidos preços diferentes para determinadas linhas de ônibus.

Tocchio afirmou que para que isso seja implementado seria necessário debater com os prefeitos da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Entretanto, o presidente da Urbs disse que ainda não foi comunicado oficialmente sobre a desistência da Comec em administrar as tarifas da RMC. “O que recebi foi uma fotocópia de um documento. Mas oficialmente nada foi protocolado na Urbs”, afirmou, destacando que para que a Urbs aceite gerenciar o transporte na RMC seria necessária uma avaliação positiva dos técnicos da empresa e do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL).

Conforme Tocchio, a proposta de criação dos anéis tarifários fará com que num primeiro momento a tarifa não suba para os curitibanos. “Seriam cinco ou seis anéis. Cada município tem um custo que é calculado em função da distância e da estrutura de transporte que a cidade já tem. Outro fator que faz parte do cálculo é o número de passageiros”, explicou, destacando que o novo sistema faria com que as pessoas que moram mais longe pagassem mais. “A idéia é fazer um sistema em que Curitiba não precise subsidiar a tarifa de outras cidades”, salientou.

Na apresentação aos vereadores, Tocchio respondeu sobre a metodologia utilizada em suas planilhas. “É uma boa oportunidade de esclarecer várias dúvidas que existem. A Urbs não tem valores a esconder”, disse.

Voltar ao topo