Sujeira atrai ratos em Vila Varginha

A estudante de veterinária Maria Lúcia Kardosh de Freitas está preocupada com a situação do bairro de Vila Varginha, em Pinhais. Reclama que há muitos ratos na região, além do perigo de doenças eles causam prejuízos. A estudante tem consciência que os moradores poderiam evitar o problema se não jogassem restos de comida em terrenos baldios, para ela falta informação. O chefe da vigilância sanitária da Prefeitura da cidade, Aroldo Perfetti, prometeu que nos próximos dias uma equipe deve ir até o local.

Maria Lúcia conta que as visitas indesejáveis começaram há oito meses. “Eles entram no forro. Uma vez até roeram o canto do rodapé que é de cimento.” Nesta brincadeira ela teve um prejuízo de R$ 300,00 em compras, além do conserto da casa. Agora, todos os meses, ela contrata um serviço de desratização e gasta por mês R$ 95,00. Outra preocupação da estudante é com a leptospirose, doença que é transmitida com a urina do rato e pode matar.

Plínio Edotilde Gertrudes, de 73 anos, também reclama. “Os terrenos baldios estão sujos e o esgoto está mal arrumado”, exemplifica. Toda noite eles aparecem no quintal da casa dele e sua maior preocupação é com as doenças. Outra moradora que se sente ameaçada pelos bichinhos é Espedita Maria Francisquina. Ela conta que o cachorro já matou vários ratos e muitos eram bem crescidinhos. “Ele até ficou doente, levamos no veterinário.”

Espedita conta ainda que dentro da casa eles não entraram, mas no quintal já roeram o milho que ela tinha armazenado. Ela ainda costuma deixar fubá misturado com cimento para acabar com os roedores. “Ela não se dá conta que a comida é um chamariz para os ratos”, conta a estudante.

Maria Lúcia conta ainda que existe no bairro o hábito de tratar os cães e deixar os restos de comida na vasilha, principalmente durante a noite. Ela gostaria que a prefeitura fizesse no bairro um trabalho de orientação e desratização. De acordo com Aroldo a desratização é impossível devido os custos. Mas ele fala que a prefeitura realiza um trabalho educativo na cidade, principalmente em escolas e empresas. Porém, quando algum morador liga falando do problema, uma equipe da vigilância sanitária é acionada para ir ao local. “A comida jogada é o principal atrativo para estes animais”, esclarece Aroldo.

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