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“Retorno das aulas na rede estadual depende da redução do contágio”, alerta secretário de educação

Aulas presenciais durante a pandemia. Foto: Arquivo/ Lineu Filho/Tribuna do Paraná.

Suspensas por causa da quarentena restritiva em vigor no Paraná, as aulas presenciais na rede estadual do Paraná só irão voltar quando o contágio cair, segundo Renato Feder, secretário de educação do Paraná. As aulas presenciais iriam retornar na segunda-feira (1º) com rígido protocolo de segurança, mas foram suspensas por causa da quarentena restritiva em vigor por parte do Governo do Paraná, publicado na última sexta-feira (26).

Segundo Feder, tudo depende do andamento da pandemia e de como a população vai cumprir as medidas restritivas ao longo destes dias. “O secretário Beto Preto (de saúde) tem toda razão quando diz que a situação está grave e precisamos dar uma diminuída radical no número de contágios. Essa semana é de restrição e se realmente o número de casos retroceder voltamos no dia 8 com as aulas híbridas”, indicou o secretário em entrevista ao telejornal Bom Dia Paraná, na RPC, desta terça-feira (2). Segundo ele, a definição sobre essa data de início das aulas presenciais deve ocorrer entre quinta e sexta-feira desta semana.

Feder explicou que, com isso, as aulas seguem exclusivamente online, com os professores dos alunos. “Ano passado os alunos ficavam mais no Aula Paraná, vendo as aulas da secretaria. Nesse ano eles vão ter aula com seus próprios professores e com interação entre os colegas de sua sala”, disse, ressaltando que quando as aulas voltarem serão no modelo híbrido: uma semana em online e outra na escola.

Serviço essencial

A educação foi considerada recentemente como um serviço essencial, mas, mesmo assim, acabou entrando nas medidas de restrições da quarentena restritiva. Para o secretário, nesse momento mais crítico o governo entendeu que apenas atividades de subsistência como alimentos, medicamentos, entre outros não prioritários. “É uma situação muito grave e mesmo a educação deve esperar. A hora que puder voltar o comércio, as aulas podem voltar junto. O atraso no calendário não vai ocorrer”, garantiu o secretário.