Registrados novos casos de hantavirose

Mais nove casos de hantavirose foram registrados neste início de mês no Paraná. Em um deles, a primeira ocorrência em mulheres, matou uma senhora em Pinhão, na região centro-sul do Estado. Com esses, já são 32 casos da doença 10 mortes.

A chefe da Divisão de Zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde, Gisélia Rúbio, lembrou que a doença é causada pelo rato-do-mato, um animal silvestre, e que por isso não é possível controlá-la. Ela explicou ainda que o grande número de casos neste ano se deve a um fenômeno chamado ?Ratada?. ?A seca da taquara, cuja semente é o principal alimento desses ratos, tem feito os animais saírem em busca de outros alimentos. Assim, armazéns e paióis passaram a ser visitados pelo rato?, comentou. Isso explica o fato de a maioria dos casos ter acontecido na zona rural.

Como não há formas de eliminar o rato, que através de suas fezes, urina e saliva transmite o vírus causador da doença, os esforços da secretaria têm sido no sentido de orientar a população sobre como evitar atrair o animal. Construir galpões e paióis com uma distância mínima de um metro do chão dificulta a entrada o rato. Deixar os locais bem arejados, com portas e janelas abertas, ajuda a evitar a contaminação, que se dá pela inalação de ar contaminado. Para fazer a limpeza desses lugares, a secretaria aconselha a utilização de água sanitária.

Como os sintomas da hantavirose são muito semelhantes aos da gripe, Gisélia recomenda que pessoas que moram ou trabalham no campo, ao sentirem febre, dores pelo corpo e dificuldade de respiração, procurem imediatamente um médico e relatem tais sintomas.

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