Pequeno Príncipe vai ampliar atendimento

A Fundação Banco do Brasil (FBB), através do Projeto Criança e Vida, assinou convênio com o Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba. O contrato prevê o repasse R$ 288 mil, que serão utilizados na ampliação de 60% do atendimento de crianças com câncer. O setor de oncologia do Pequeno Príncipe pretende criar o hospital-dia, que permitirá aumentar o número de atendimentos através do “giro” de pacientes. Hoje ele atende a 520 crianças anualmente, com um aumento na procura pelo tratamento de mais 110 a cada ano.

O superintendente estadual adjunto do Banco do Brasil, José Mesquita Filho, destacou que o trabalho da fundação-que existe desde 1985-, serve como “braço social” do banco. “Entre vários projetos que a fundação realiza em todo País está esse no combate ao câncer infantil. A escolha do Pequeno Príncipe foi devido à sua importância no Estado e ao trabalho sério realizado”, afirmou Mesquita.

Diagnóstico precoce

A coordenadora de Relações Institucionais do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Gonçalves Forte Carneiro, explicou que o objetivo da criação do hospital-dia é a maior humanização nos atendimentos. “Crianças que fazem quimioterapia , com o hospital-dia em funcionamento, poderão fazê-la e retornar às suas casas no mesmo dia”, comentou Ety, destacando que um dos principais objetivos do hospital é fazer com que a informação de que o diagnóstico precoce pode salvar mais vidas chegue ao maior número de pessoas. “Quando ele é feito antes as chances de cura são de 70%. Porém é difícil que isso aconteça, pois muitos sintomas podem, e, muitas vezes acabam sendo confundidos com outras doenças”, disse. Ety citou alguns desses sintomas: febre por mais de duas semanas seguidas; dores no corpo que podem ser confundidas com dores do próprio crescimento; manchas roxas ou caroços pelo corpo e a presença de sangue na urina e nas fezes. “O ideal é sempre procurar um pediatra o mais rápido quando algum desses sintomas aparecer”, recomendou a coordenadora.

Dados do Instituto Nacional do Câncer mostram que um terço das crianças das crianças com câncer no País morrem sem saber o diagnóstico correto da doença.

Voltar ao topo