Mudanças climáticas

Paraná volta a registrar cenário de seca, avalia monitor nacional

Represa do Passaúna em 2021. Foto: Lineu Filho / arquivo Tribuna do Paraná.

Em fevereiro a seca voltou a ser identificada no Paraná, sendo que a região Sul não registrou o fenômeno entre outubro de 2023 e janeiro deste ano. Desde setembro do ano passado não há seca em Santa Catarina e desde outubro o fenômeno não é verificado no Rio Grande do Sul.

No período entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024, Santa Catarina ficou livre de seca, conforme a última atualização do Monitor de Secas, que é a maior sequência de meses consecutivos nessa condição. Já o Rio Grande do Sul esteve livre de seca desde outubro do ano passado. Somente SC, RS e o Distrito Federal ficaram livre de seca em fevereiro deste ano. Por sua vez, o Paraná teve seca fraca – a mais branda na escala do Monitor – em 30% de seu território. Com esse cenário da seca em 10% do Sul, a região teve a condição mais branda de seca em fevereiro.

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Cenário nacional

Entre janeiro e fevereiro, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 18 unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Em Mato Grosso do Sul e São Paulo a seca ficou mais intensa no período, enquanto no Paraná o fenômeno voltou a ser registrado. A seca ficou estável, em termos de severidade, em quatro unidades da Federação: Amapá, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Roraima. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina não houve registro do fenômeno.

Na comparação entre janeiro e fevereiro, São Paulo registrou o aumento da área com seca, enquanto o Paraná voltou a registrar o fenômeno. Em 13 unidades da Federação houve uma diminuição da extensão da seca: Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Em outros dez estados, a área com o fenômeno se manteve estável: Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Já o Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguiram livres de seca em fevereiro.

Sete unidades da Federação registraram seca em 100% do território em fevereiro deste ano: Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 13% a 92%.

Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de fevereiro, seguido por Pará, Mato Grosso, Bahia e Minas Gerais. No total, entre janeiro e fevereiro, a área com o fenômeno caiu de 7,21 milhões para 6,84 milhões de km², o equivalente a 80% do território brasileiro.

Monitor de Secas

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

Coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), o Monitor de Secas é desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas.

No Paraná, as instituições que atuam no Monitor de Secas são: Instituto Água e Terra (IAT) e o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (SIMEPAR).

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