Mutirão da saúde beneficia 5 mil pessoas

Uma série de serviços e orientações a respeito da saúde foi prestada ontem durante o Mutirão de Ação Solidária, promovido pela Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Curitiba, na Paróquia São Pedro, no bairro Umbará. De acordo com a organização do evento, cerca de 5 mil pessoas visitaram os estandes de mais de 20 instituições que participaram do mutirão.

De acordo com a coordenadora da Pastoral da Saúde, Ireonilda Machado, o evento contou com a participação de 265 voluntários cedidos pela Pastoral, pelas unidades de saúde da capital e pelas instituições parceiras. Segundo ela, a intenção é chamar a atenção da sociedade e autoridades para a promoção da saúde e prevenção de doenças. “Além de prestar as orientações, essa ação mostra que a Pastoral realmente se preocupa com a saúde da população”, afirma.

Durante o evento, além de poder realizar exames básicos de saúde, como aferição de pressão arterial e teste de glicemia, o público também pode conferir palestras e tirar dúvidas sobre diversos assuntos, como saúde mental, doenças cardiovasculares e renais e qualidade de vida. O mutirão também contou com a apresentação de uma peça de teatro que trata da doação de medula óssea. Dessa vez, a grande procura foi pela vacina contra a gripe A (H1N1).

Um dos estandes mais visitados foi o da Polícia Militar, que trouxe informações sobre violência doméstica e prevenção da violência contra a mulher. A doação ao banco de pele do Hospital Evangélico de Curitiba foi tema em outro estande. “A utilização da pele diminui o tempo de internação, além de melhorar a qualidade do tratamento dos pacientes”, afirma a voluntária do hospital, Roselita Pereira dos Santos.

A cabeleireira Cleide Elias aproveitou para aferir a pressão arterial e se submeter ao teste de glicemia. “É uma oportunidade importante, porque é a saúde que está em jogo”, comenta.

Segundo Ireonilda, em vez de maio, como sempre acontece, a Pastoral da Saúde decidiu pela realização do mutirão em abril devido à ameaça de um novo surto da gripe A. “Preferimos evitar a aglomeração no período mais frio, o que poderia potencializar ainda mais uma epidemia”, revela.