Transtornos

Motoristas reclamam de trânsito lento em trincheira

Quem passa pela trincheira da BR-116, localizada em frente à capela do Atuba e entre os municípios de Pinhais e Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, precisa ter bastante paciência. No local, o trânsito é lento durante quase todo o dia, mas principalmente no início da manhã e final de tarde, horários de entrada e saída de escolas e trabalho.

“Por volta das 8h e das 18h, fica tudo parado na trincheira. Muitas vezes, as pessoas levam meia hora para conseguir passar pelo local. Já vi muitos acidentes, tanto leves quanto de maior gravidade”, diz o mecânico Ezequiel Rodrigues, que passa todos os dias pela trincheira.

O motoqueiro Mário Cézar conta que é bem mais fácil passar pela trincheira de moto do que de carro. Porém, mesmo assim é arriscado. “O trânsito é lento e os motoristas começam a ficar irritados. Buzinam e começam a ter pressa para passar, o que não adianta nada. Muita gente até sobe na da calçada na tentativa de sair do engarrafamento”, conta.

Na opinião do ajudante de mecânico Márcio André Pereira, a trincheira precisa ser modificada com urgência. “Acho que deveria ser feito um alargamento, para que o trânsito pudesse ter maior fluência. Era preciso fazer um estudo e elaborar um projeto de melhoria da trincheira. A situação está bastante complicada. Não dá para continuar do jeito que está.”

A concessionária Autopista Régis Bittencourt, que administra a BR-116 de São Paulo a Curitiba, informa, através de sua assessoria de imprensa, “que de acordo com o contrato de concessão firmado com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), não está prevista nenhuma obra de melhoria para a trincheira localizada no quilômetros quinze, em frente à capela do Atuba.

Segundo o contrato, há previsão de implantação de novas passagens em desnível (dispositivos tipo trincheiras) também no trecho paranaense da rodovia, em locais a serem definidos de acordo com o poder concedente e em conjunto com prefeituras locais”.