Médicos voltam a protestar contra planos de saúde

A falta de interesse das operadoras de planos de saúde de negociar um reajuste no pagamento de médicos credenciados levou a categoria a mais uma manifestação.

A classe médica fez nesta quarta-feira (25) discussões sobre o assunto, como parte da programação do Dia Nacional de Advertência aos Planos de Saúde. Houve a orientação de paralisar o atendimento por meio dos planos de consultas e procedimentos eletivos, ou seja, sem urgência.

Em Curitiba, na Boca Maldita, o Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) entregou panfletos à população para explicar a reivindicação da classe médica. “Este é o último aviso da categoria, que está perdendo a paciência”, afirma Murilo Schaefer, vice-presidente do sindicato.

A remuneração paga pelos planos de saúde aos médicos não sofre reajuste desde 2002 e já tem mais de 100% de defasagem, de acordo com Sidon Mendes de Oliveira, 1º secretário do Simepar. “Não tivemos resposra das operadoras sobre a negociação. Apenas um convênio concordou em sentar para conversar. Há uma falta de interesse”, considera.

O Simepar, o Conselho Regional de Medicina e a Associação Médica do Paraná promovem na noite desta quarta-feira o I Encontro Paranaense de Defesa Profissional, na sede do CRM-PR, como parte da programação do Dia Nacional de Advertência aos Planos de Saúde. O evento vai fazer um balanço sobre as negociações em andamento com as operadoras e cooperativas de saúde.