Igreja aponta combate à fome como novo desafio

A evangelização e o combate a fome são os desafios para o novo milênio da Igreja Católica. Estas foram as perspectivas apontadas no simpósio “O Concílio Ecumênico Vaticano II” promovido pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, comemorando os 40 anos do último concílio da igreja, lançado pelo papa João XXIII em 1962.

De acordo com o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, a idéia é avaliar e refletir sobre a caminhada da Igreja durante este período e também retomar com mais força alguns dos objetivos estabelecidos pelo concílio. O arcebipso destacou a importância de formar novos evangelizadores leigos para atuar na sociedade, dentro das atividades que já desempenham. “O economista pode tomar decisões pensado também em como a medida vai atingir os trabalhadores”, destacou.

Outra idéia é atuar com mais veemência no combate a fome que existe no país e em outros lugares do mundo. Hummes avaliou que nestes anos a Igreja já conseguiu diversos avanços neste sentido, chamando a atenção da sociedade para o assunto. “Como cristãos não podemos aceitar a fome”, disse.

O professor de filosofia da PUC e coordenador da CNBB no Paraná, Paulo Eduardo de Oliveira, explica que além de retomar alguns dos objetivos de 1962, outros que ficaram um pouco de lado vão ganhar destaque. Entre eles, o diálogo com as outras igrejas cristãs e com outras religiões não cristãs. O objetivo é se unir, abraçando as mesmas causas, na luta contra as desigualdades sociais.

O arcebispo destaca a importância do concílio de 1962 porque foi o momento em que Igreja se abriu e começou a se envolver com os problemas da sociedade. Em outros países o evento também está sendo realizado. O evento que começou na quarta-feira encerrou ontem. aram 260 religiosos.

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