A greve dos professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) iniciada na quinta-feira promete ser uma das maiores já realizadas na instituição. “Muitos departamentos já pararam por completo e até os setores mais resistentes da universidade, como Direito e Medicina, estão aderindo”, comenta Melissa Rodrigues de Almeida, diretora da Associação dos Professores da UFPR (Apufpr).
Segundo a professora, ainda não foi possível fazer o levantamento do percentual exato de adesão, mas confirma que pelo menos 70% já parou.
Nesses dois primeiros dias de greve, vários professores foram à universidade para prestar esclarecimentos aos alunos e, a partir de segunda-feira, começa uma série de atividades, debates e palestras, em cada departamento.
Adesão
Professores de pelo menos 37 das 59 universidades federais aderiram à greve nacional organizada pelo Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). O número total de instituições que participam da mobilização chega a 40, somando três institutos federais que também anunciaram a paralisação das atividades.
Em algumas universidades a paralisação é parcial e atinge apenas alguns campi. Segundo o Andes-SN, a categoria luta pela reestruturação da carreira de docente e por melhores condições de trabalho.