Paraná

Greve cresce e mais três universidades estaduais decidem paralisar

Foto: Arquivo.

Professores de mais duas universidades estaduais decidiram aderir à greve no Paraná. Os docentes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), do campus Apucarana da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) decidiram em assembleia nesta terça-feira (11) parar nos dias 17,18 e 19 de outubro. Eles devem avaliar no dia 20 se haverá continuidade ou não do movimento.

As assembleias nas três instituições foram organizadas pelo Sindiprol Aduel, sindicato que representa os professores da UEL, do campus Unespar de Apucarana e da Uenp.

Nesta semana, professores de três universidades estaduais já aderiram à mobilização em resposta ao projeto do governo do estado para suspender por tempo indeterminado o reajuste do funcionalismo público. O trâmite da proposta foi suspenso na terça-feira.

Além da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), onde os docentes pararam as atividades na segunda-feira (10), a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) já têm greves programadas. Na UEPG, a mobilização começa nesta quinta-feira (13) e na UEM, na sexta-feira (14).

A diretora de comunicação do Sindiprol Aduel, Silvia Alapanian, explicou que a paralisação – ou a greve de três dias em algumas universidades – vem para exigir uma resposta efetiva do governo do estado. “O pessoal está cansado de reuniões que o governo convoca para dizer que não tem nada o que fazer. Dessa vez, queremos que seja feito algo de fato”, argumenta.

Por sua vez, governo disse que a greve nas universidades não tem sentido. Em entrevista à Gazeta do Povo nesta terça-feira, o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, informou que já foi solicitado ao líder do governo na Assembleia Legislativa que o projeto sobre o reajuste seja retirado até que a questão seja debatida. No dia 19, haverá um fórum para exposição da proposta.