O Instituto de Identificação do Paraná passa a contar com 236 papiloscopistas adaptados à nova legislação. A formatura dos profissionais foi promovida ontem, no anfiteatro do Colégio Estadual do Paraná.
A carreira policial de papiloscopista existe no Paraná desde 2002 quando a Lei Complementar 96/2002 unificou os cargos de identificadores datiloscópicos e datiloscopistas em papiloscopistas. Na prática, a nova carreira exige um domínio maior no trabalho com as impressões. “Os papiloscopistas trabalham não apenas com as impressões decadatilares (dos dedos da mão), mas de toda palma da mão”, explica o vice-diretor da Escola Superior de Polícia civil, Luciano de Pinho Tavares. Os 236 papiloscospistas tiveram 60 horas aula na Escola de Polícia. A solenidade de formatura contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Luís Fernando Delazari, do delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Azôr Pinto e do comandante-Geral da PM, coronel David Pancotti.
Segundo o secretário, a formatura dos papiloscopista faz parte do processo de reestruturação da Segurança Pública do Paraná. Delazari disse que os governos anteriores abandonaram as instituições que zelam pela segurança da população e prometeu mais investimento para o ano que vem. “O primeiro reforço será no ser humano, na questão salarial. È um esforço da nossa secretaria que deixo claro para vocês”, explicou. O delegado-geral da Polícia Civil, Jorge Azôr Pinto, salientou que o Instituto de Identificação é um órgão competente, com tradição em bons serviços prestados à população. “Esses profissionais têm o apoio do delegado e do cidadão”, disse.