CRM investiga médicos bolivianos

O Conselho Regional de Medicina (CRM) está realizando investigações preliminares para uma posterior abertura de sindicância sobre o caso de dois médicos que estariam atuando ilegalmente em Rio Branco do Sul, Região Metropolitana de Curitiba. Eles se formaram na Bolívia mas não tinham o diploma reconhecido no Brasil.

Os médicos prestaram serviços até a semana passada quando teriam sido dispensados. Para estes profissionais atuarem no Brasil precisariam passar por testes em uma universidade pública e por uma banca avaliadora. Mas além dos médicos, outros oito brasileiros que estudam medicina na Bolívia estavam fazendo estágio no hospital. Também teriam sido dispensados.

Segundo a assessoria de imprensa do CRM um suposto convênio feito em 1998 entre o Hospital e a Universidade da Bolívia estaria possibilitando o estágio. “Não se sabe se eles estão sendo supervisionados”, afirmou o vice-presidente do CRM, Donizetti Jiomberardino Filho.

Hospital

O CRM não pode tomar nenhuma providência contra os médicos, já que no Brasil eles não são considerados profissionais da área da saúde. A sindicância é para apurar a responsabilidade dos representanes do hospital.

Segundo ainda a assessoria de imprensa do órgão, situações parecidas estão ocorrendo em todo o Pais, envolvendo a atividade ilegal de profissionais de outros países.

Quem deveria atuar criminalmente no caso seria a Polícia Federal, já que ele estaria fazendo exercício ilegal da medicina.

No caso de Rio Branco do Sul, a delegacia da cidade deveria estar investigando, mas segundo o superintendente Clélio Dirceu Polachini Filho, nenhuma denúncia foi recebida a respeito. O diretor do hospital, Hêne Bark, não foi localizado durante toda a tarde de ontem para falar sobre o assunto.

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