Criação do IPE-Saúde tem apoio de entidades

As entidades que compõem o Fórum dos Servidores aprovaram o projeto do governo Roberto Requião para a criação do IPE-Saúde, o novo plano de assistência à saúde do funcionalismo estadual que irá substituir o SAS. Depois de um encontro com os técnicos do governo, as entidades discutiram o projeto em separado e consideraram positivas as mudanças previstas, conforme registra notícia distribuída pela Associação dos Professores do Paraná (APP-Sindicato).

Para o Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná (Simepar) e a Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares e Pensionistas (Amai), o projeto demonstra claramente a vontade política do governador Roberto Requião de cumprir com os compromissos de valorização do funcionalismo.

“Em relação ao que o governo anterior ofereceu em saúde e diálogo com o servidor público, o que nós estamos percebendo são formidáveis avanços”, afirma o coronel Elizeu Furquim, presidente da Amai. O coronel conta que até mesmo os setores considerados mais radicais entre os sindicalistas do funcionalismo estão elogiando o projeto. Para Furquim, o diálogo está perto de estabelecer um excelente acordo para a questão.

Como o coronel Furquim, o representante do Simepar no Fórum dos Servidores, José Valêncio Maciel de Almeida, acredita que os ajustes solicitados pelas entidades podem ser atendidos pelo governo. As entidades querem que o governo reveja especialmente a decisão de cobrar pequenas taxas para moderar a utilização do sistema. “O governador Roberto Requião está mostrando vontade política de resgatar a assistência à saúde do servidor com total condição de atender às expectativas do funcionalismo”, diz Valêncio.

Sem carência

Diferente do que chegou a ser divulgado, o IPE-Saúde não terá carências na oferta de seus serviços médicos. Segundo o secretário Reinhold Stephanes, o prazo para o atendimento gratuito não será implantado nem mesmo para os procedimentos de alto custo. “Com a criação do IPE-Saúde, o funcionalismo estará migrando do plano oferecido pelo SAS para este, o que descarta a possibilidade de prazo de carência”, explica o secretário.

Stephanes conta que a idéia chegou a ser avaliada na fase inicial de elaboração do projeto do novo sistema. Mas a proposta de carência foi revista e os servidores não terão que esperar pelo prazo de três meses após a implementação do novo sistema para ter acesso às cirurgias cardíacas, transplantes e próteses que o Estado passa a oferecer pelo IPE-Saúde.

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