Março chega ao fim com mais um capítulo da novela do transporte coletivo urbano de Curitiba encerrado e com final feliz para o usuário, já que ontem a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) renovaram o convênio de manutenção da Rede Integrada de Transportes (RIT) que abrange a capital e 13 municípios da RMC. No acordo, o governo estadual se comprometeu a repassar R$ 7,5 milhões mensais cobrirem os custos do transporte metropolitano e a prefeitura outros R$ 2,5 milhões por mês. A garantia da integração e desses repasses, entretanto, ainda não garantem o preço da tarifa em R$ 2,70 até o próximo ano.
“Estamos fazendo todo esforço para manter a integração e a tarifa do usuário no valor atual. Iniciamos este processo de revisão da tarifa assim que assumimos o mandato. Se não tivéssemos feito nada neste um ano e três meses, a tarifa já estaria em mais de R$ 3,70”, afirmou o prefeito Gustavo Fruet em nota divulgada no site da prefeitura.
Como a Justiça negou o pedido de tutela antecipada solicitado pela Urbs para retirar do cálculo do custo do transporte os impostos exclusivos sobre veículos, instalações e a taxa de risco do Hibribus, somente após a conclusão dos processos administrativos que o usuário terá certeza de que até fevereiro de 2015 seguirá desembolsando R$ 2,70 na passagem.
No convênio entre Urbs e Comec, o valor da tarifa técnica está fixado em R$ 3,18, dos quais R$ 2,93 representam a tarifa urbana e R$ 4,07 a metropolitana. A assessoria do Sindicato das Empresas de ânibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) explicou que somente após receber os cálculos da tarifa técnica vai se pronunciar sobre o referido valor, já que os empresários haviam fixado em R$ 3,33.
O governo estadual publicou uma nota na qual o governador Beto Richa afirma que está “fazendo um novo e grande esforço para ampliar ainda mais o subsidio que garante a integração do transporte coletivo de Curitiba e a região metropolitana, apesar de todas as dificuldades que nos são impostas”.