Crise hídrica

Com pandemia, consumo de água aumenta 11% nas residências do Paraná

Foto: Pixabay.

O isolamento social, recomendado pelas autoridades da saúde para evitar o contágio da covid-19, tem feito as pessoas ficarem mais tempo em casa. E mesmo diante do pedido por economia e uso racional da água, já que o estado passa por uma das piores estiagens em décadas, o consumo residencial de água aumentou 11% no mês de abril no Paraná.

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O consumo do mês de abril foi comparado com o mesmo período do ano passado, a partir das leituras feitas nas residências pela Companhia de Abastecimento do Paraná (Simepar). O relatório aponta que em algumas cidades, o aumento no consumo residencial foi maior que a média do estado. Na região metropolitana, Piraquara apresentou alta de 17,58% no consumo e Fazenda Rio Grande teve aumento de 16,48%. 

Um levantamento feito pela Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae) também aponta que tanto o Paraná, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão com 30% da capacidade dos reservatórios, o que coloca em situação precária mais de 450 municípios da região sul do país.

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De acordo com a Sanepar, a estiagem no Paraná tem reduzido drasticamente a vazão de rios e poços. A falta de água atinge principalmente a Curitiba e região metropolitana, onde foi implantado rodízio no abastecimento de água desde o mês de março. No oeste, Medianeira também passa por sistema de rodízio. 

Os municípios de Palmas, Santo Antônio do Sudoeste, Pranchita, Laranjeiras do Sul e Pitanga passam por avaliações para acionar rodízio quando houver necessidade urgente. Na região norte, 18 sistemas a vazão de poços caiu em torno de 80%, o que levou a Sanepar a reforçar o abastecimento com caminhões pipa na região do Vale do Ivaí, Vale do Paranapanema e no Norte Pioneiro.