Autorizada construção de unidades para menores

O governador Roberto Requião autorizou a construção imediata de quatro unidades de internação de adolescentes no interior do Estado, durante a reunião de ontem da Operação Mãos Limpas. As unidades para cumprimento de medidas socioeducativas pelos menores infratores serão construídas em Cascavel, Maringá, Guarapuava e Ponta Grossa e vão abrir 320 novas vagas.

Segundo o presidente do Instituto de Ação Social do Paraná (Iasp), José Wilson de Souza, as novas unidades vão diminuir a superlotação na capital e permitir que os menores sejam acompanhados pela família. “Essa é uma questão importante para a recuperação dos adolescentes, pois a lei prevê a obrigatoriedade de visitas por parte dos pais e ou familiares”, acrescentou.

O governador também autorizou a contratação de pessoal para atendimento em quatro unidades de semiliberdade para menores infratores, localizadas no bairro Tarumã, em Curitiba. As casas estão prontas e abrem mais 36 vagas para os adolescentes na capital. “Vamos contratar cerca de 25 profissionais das áreas de psicologia, pedagogia e assistência social”, disse o presidente do Iasp.

Visitas

Requião solicitou ao comandante da Polícia Militar do Paraná, coronel David Pancotti, e ao chefe da Casa Militar, capitão Anselmo José de Oliveira, para organizarem, junto com a juíza da Vara de Adolescência e Infratores de Curitiba, Maria Roseli Guiessmann, visitas periódicas e de surpresa às unidades de atendimento aos menores infratores, para verificar como estão funcionando. O próprio governador pretende participar de algumas das visitas.

A juíza, que participou da reunião desta segunda-feira, elogiou “o comprometimento do governador Requião com a questão do menor”. Além da ampliação do número de vagas e o acompanhamento permanente do funcionamento das unidades, Maria Roseli citou o programa de estágio remunerado, recém-lançado pelo governo do Estado, e que vai oferecer 700 vagas nos diversos órgãos públicos para adolescentes que estão cumprindo medidas socioeducativas.

Voltar ao topo