Professores seguem na luta

Apesar da selvageria em confronto, professores seguem em greve e em ‘luto’

Mesmo com a aprovação do projeto da ParanaPrevidência, as greves dos servidores públicos do Paraná devem continuar. Os próximos passos das categorias ainda serão definidos em assembleias entre hoje e a próxima semana. O governo diz que vai descontar nos salários os dias parados das categorias que retomaram a greve. Os professores rebatem e dizem que se ocorrer isso não vão fazer a reposição das aulas perdidas.

A professora Marlei Fernandes de Carvalho (foto), diretora da APP-Sindicato, disse que uma reunião do comando de greve vai avaliar a continuidade do movimento hoje. “Vamos determinar se seguimos ou não com a greve, mas até essa decisão o movimento continua”. Se a greve for mantida, o movimento irá contra a decisão judicial obtida pelo governo do Paraná que determina multa de R$ 40 mil por dia ao sindicado dos professores caso a categoria não retorne às salas de aula. O prazo para que a decisão seja cumprida (cinco dias) vence amanhã, mas a APP diz que vai recorrer.

Nas universidades estaduais, a greve em quatro instituições e a paralisação em outras três também prossegue. Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) retomaram a greve. Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) optaram por uma paralisação até o fim da semana. Mas os dirigentes sindicais das três últimas dizem que a aprovação da continuidade da greve é quase certa.