Amapar e TJ juntos contra o crime

A Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) e o Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná trabalharão de maneira conjunta para melhorar as condições de segurança dos juízes. Motivados pelos recentes assassinatos de juízes em outros Estados, os magistrados paranaenses resolveram se unir para continuar tendo a condição ideal de trabalho, sem se intimidar com o crime organizado. Entre as medidas definidas ontem, durante audiência do presidente do TJ, desembargador Oto Sponholz e cerca de 25 juízes criminais e de varas de execução penal, ficou definido que os fóruns terão detectores de metal em suas entradas e serão monitorados por circuitos internos de TV. Além disso, os juízes passarão por cursos de segurança pessoal.

O presidente da Amapar, Roberto Bacellar, contou que na última semana esteve num encontro nacional de magistrados e que a união das associações com os TJs é um procedimento que está acontecendo em todo Brasil.

Para o presidente da Amapar o Brasil era um país pacífico. “Quando o contexto muda, também temos que planejar novas fórmulas de atuação. Não é devido à morte de um ou dois colegas que os demais juízes vão se intimidar”, afirmou, destacando que embora haja a preocupação da classe o apoio do Estado e da sociedade é tranquilizador. “Os criminosos é que têm que ter medo da lei, não ao contrário”, salientou Bacellar.

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