Paraná quer vacinar 10 milhões de animais contra a febre aftosa

Na segunda etapa da vacinação contra febre aftosa no Paraná, que começa hoje (1º) e vai até o dia 20,  a meta da Secretaria da Agricultura é imunizar 100% do rebanho do estado, estimado em aproximadamente 10 milhões de cabeças. A vacinação é obrigatória e o produtor tem até o dia 30 deste mês para apresentar a comprovação. A multa é de R$ 76,45 por animal não-vacinado (bovinos e bubalinos).

 A Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, que teve 1.810 animais sacrificados por suspeita da doença, foi escolhida para o lançamento oficial da campanha. O proprietário André Carioba disse que um dos papéis da associação é auxiliar os governos estadual e federal nas questões sobre a sanidade dos bovinos de corte.

"A vacinação contra a febre aftosa é muito importante, e os produtores, mais do que nunca, têm que estar comprometidos com esta campanha", afirmou Carioba, que também é presidente da Associação Nacional de Criadores de Bovinos de Corte (ANCBC).

Segundo o secretário  da Agricultura, Newton Pohl Ribas, simultaneamente ao lançamento oficial, estão ocorrendo atos de mobilização em todos os Núcleos Regionais da Secretaria da Agricultura. Esses eventos paralelos servem para reforçar, junto aos criadores e lideranças locais, a importância de vacinar todos animais para evitar a febre aftosa.

Na primeira etapa da campanha deste ano, que ocorreu entre 1º e 20 de maio, foram vacinados animais de 212 mil propriedades. Ou seja, 95,8% das 221,3 mil propriedades com bovinos e bubalinos existentes no Estado. Ao todo, na primeira etapa da campanha, foram vacinados 9,65 milhões de animais.

O Paraná, nos últimos dozes meses foi considerado área com febre aftosa, só sendo liberado dessa condição no último dia 19,  através de um comunicado do Ministério da Agricultura,  após inúmeros procedimentos de controle sanitário. Nesse período em que esteve proibida a circulação de animais em todo o território nacional e suspensas as exportações da carne paranaense,  o prejuízo avaliado pelo Sindicato das Carnes do Paraná – Sindicarnes foi de  R$ 640 milhões.

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