União Européia aumenta apoio ao governo palestino

A União Européia (UE) decidiu nesta segunda-feira (28) adaptar seu programa de ajuda aos palestinos para viabilizar as reformas do governo do primeiro-ministro Salam Fayyad. Os 27 ministros do Exterior da UE endossaram um plano desenhado pela Comissão Européia para concentrar a ajuda num desenvolvimento econômico sustentado de longo termo, começando em 1º de fevereiro. O valor exato do apoio é desconhecido, mas autoridades disseram que esperam que a ajuda total continue no patamar atual de 1 bilhão de euros por ano, nos próximos três anos. "A União Européia tem um firme compromisso de apoiar as reformas da Autoridade Palestina e o desenvolvimento de suas prioridades", disse a comissária de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner.

O novo programa de apoio substituiu um acordo temporário, monitorado pelo Banco Mundial, que entregava dinheiro diretamente para palestinos sem recursos depois que a ajuda estrangeira regular diminuiu com a chegada ao poder do Hamas e seu governo abertamente contra Israel, em 2006. O programa temporário vai ser desativado em março. Ele ultrapassa o Hamas – grupo terrorista aos olhos da UE – que controlou violentamente a Faixa de Gaza no ano passado, levando seus rivais do Fatah a criar um governo separado, liderado por Fayyad, na Cisjordânia. Diferentemente do Hamas, o governo de Fayyad tem apoio do ocidente.

Autoridades disseram que a distribuição de combustível e ajuda humanitárias para Gaza vai continuar e que a UE não vai fazer distinção entre palestinos de Gaza e da Cisjordânia. Em um comunicado, os chanceleres dizem que a UE pretende "permanecer ativamente envolvida" nos esforços de paz no Oriente Médio. Eles pediram a Israel que ponha fim à expansão de assentamentos judaicos, alivie restrições de viagem aos palestinos e assegure a livre entrada de combustíveis e bens para os palestinos de Gaza. Eles também condenaram o lançamento de foguetes contra Israel por militantes palestinos de Gaza.

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