Polícia britânica nega que imigrantes aumentam a criminalidade

A Associação de Chefes de Polícia (ACPO) britânica desqualificou um informativo da responsável pela polícia de Cambridgeshire, Julie Spence, segundo o qual a chegada de milhares de imigrantes do leste europeu incrementou a criminalidade na Grã Bretanha.

A ACPO afirma que esse fluxo de imigrantes que, desde 2004, já chega a cerca de 800 mil, não aumentou a criminalidade, mas gerou outros problemas sociais, como a "desordem" pública.

O boletim foi enviado à ministra do Interior britânica, Jacqui Smith, para que seja discutido em uma reunião de gabinete.
Spence já originara controvérsias no ano passado ao declarar que a chegada dos imigrantes do leste europeu havia criado tensões na comunidade e aumentado certos tipos de crimes, o que também foi denunciado por outras forças policiais da Inglaterra. Segundo um estudo da polícia britânica, uma em cada cinco pessoas condenadas por assassinato no país, entre abril de 2006 e o mesmo mês de 2007, era estrangeira.

Peter Fahy, chefe da seção de Diversidade e Raça da ACPO e um dos autores do estudo, defendeu que a nacionalidade dos delinqüentes deve ser registrada para controlar as tendências de criminalidade e pediu aos governos do leste europeu que compartilhem mais informações de inteligência. A maioria dos novos imigrantes do leste europeu vem da Polônia, Eslováquia, Lituânia, Romênia e Bulgária.

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